Módulo de Tópicos Avançados em Biodiversidade (Teóricos)

Este módulo é composto por tópicos teóricos avançados em biodiversidade. Cada tópico deverá ter 15 horas/aula, ou 1 crédito e abordar aspectos avançados na discussão dos temas propostos.

Bioecologia de Sementes

Nível: Mestrado e Doutorado.

Obrigatória: Não.

Carga Horária: 15 horas.

Créditos: 1.

Professor: Marcílio Fagundes.

Ementa: Estrutura, função e evolução de diásporos. Mecanismos intrínsecos e extrínsecos que regulam a germinação das sementes. Síndromes e mecanismos de dispersão. Interações comportamentais, ecológicas e evolutivas entre plantas e agentes dispersores. Interações sementes-patógenos-herbívoros.

Bibliografia:  

BASKIN, C. C., and J. M. BASKIN. 1998. Seeds: Ecology, biogeography, and evolution of dormancy and germination. San Diego, CA: Academic Press.

BEWLEY, J. D., and M. BLACK. 1994. Seeds: Physiology of development and germination. 2d ed. Language of Science. New York: Plenum.

FENNER, M., ed. 2000. Seeds: The ecology of regeneration in plant communities. 2d ed. Wallingford, UK: CABI.

Biogeografia da América do Sul

Nível: Mestrado e Doutorado.

Obrigatória: Não.

Carga Horária: 15 horas.

Créditos: 1.

Professor: Lemuel Olívio Leite.

Ementa: Principais teorias biogeográficas: Teoria dos refúgios, Rios como barreiras e Gradiente ecológico. Padrões e processos biogeográficos na região Neotropical. Biogeografia insular e aplicações.

Bibliografia:  

Brown, J. H. & Lomolino, M. V. 2006. Biogeografia. 2ª edição. Ribeirão Preto: FUNPEC Editora. 691 p.

Carvalho, C. J. B. & Almeida, E. A. B. 2010. Biogeografia da América do Sul. Padrões e Processos. São Paulo: Roca. 306 p.

Martins, C. Biogeografia e ecologia. 5. ed. São Paulo: Nobel, 1992. 115 p.

Biologia Floral

Nı́vel: Mestrado e Doutorado.

Obrigatória: Não.

Carga Horária: 15 horas.

Créditos: 1.

Professor: Marcı́lio Fagundes.

Ementa: Aspectos morfofuncionais e evolutivos da flor; fenologia da floração; sistemas repro-

dutivos; Sı́ndromes de polinizadores; interações planta-polinizadores e a organização de

comunidades.

Bibliografia:

DAFNI, A. Pollination ecology: a practical approach.Oxford: Oxford University, 1992. 250 p.

ENDRESS, P. K. Diversity and evolutionary biology of tropical flowers. Cambridge: Cambridge University, 1994. 511 p.

FAEGRI, K. & PIJL, L. VAN DER. The principles of pollination ecology. 3 ed. London: Pergamon, 1979. 244 p.

GILBERT, L. E. & RAVEN, P. H. Coevolution of animals and plants. Austin: University of Texas, 1975. 246 p.

JONES, C. E. & LITTLE, R. J. Handbook of experimental pollination ecology. New York: Van Nostrand Reinhold Co., 1983. 558 p.

Biomonitoramento e Bioindicação Usando Insetos

Nível: Mestrado e Doutorado.

Obrigatória: Não.

Carga Horária: 15 horas.

Créditos: 1.

Professor: Walter Santos de Araújo.

Ementa: Biomonitoramento e bioindicação. Introdução aos insetos. Insetos e legislação ambiental brasileira. Táxons indicadores. Categorias de bioindicação. Escalas de biomonitoramento. Biomonitoramento terrestre. Biomonitoramento aquático. Estudos de casos e exemplos.

Bibliografia:  

BROWN, K.S. Diversity, disturbance, and sustainable use of Neotropical forests: insects as indicators for conservation monitoring. Journal of Insect Conservaton, v. 1, p. 25-42, 1997.

SIDDIG, A.A.H. et al. How do ecologists select and use indicator species to monitor ecological change? Insights from 14 years of publication in Ecological Indicators. Ecological Indicators 60: 223-230. 2016.

Biopirataria

Nível: Mestrado e Doutorado.

Obrigatória: Não.

Carga Horária: 15 horas.

Créditos: 1.

Professor: Dario Alves de Oliveira.

Ementa: Biodiversidade em risco. Bioprospecção e biopirataria – Conceitos. Tráfico de animais. Extração de moléculas. Instrumentos de repressão à biopirataria.

Bibliografia:  

MACHADO, Angelo B. M.; DRUMMOND, Gláucia Moreira; PAGLIA, Adriano Pereira (Ed.) BRASIL. Livro vermelho da fauna brasileira ameaçada de extinção. Brasília, DF: MMA; Belo Horizonte, MG: Fundação Biodiversitas, 2008.

PRIMACK, Richard; RODRIGUES, Efraim. Biologia da conservação. Londrina: E. Rodrigues, 2001.

ANGELL, Márcia. A verdade sobre os laboratórios farmacêuticos. Como somos enganados e o que podemos fazer a respeito. Record. 3ª edição. Rio de Janeiro/São Paulo. 2008.

TACHINARDI, Maria Helena. A Guerra das Patentes - Conflito Brasil X EUA Sobre Propriedade Intelectual. Editora Paz e Terra. 1993.

Comparações de Padrões entre Ambientes Tropicais e Temperados

Nível: Mestrado e Doutorado.

Obrigatória: Não.

Carga Horária: 15 horas.

Créditos: 1.

Professor: Geraldo Wilson Fernandes.

Ementa: Comparações tropicais e temperadas de herbivoria e as defesas da planta nas florestas. Relações mutualistas entre plantas e animais. Composição da simbiose entre formiga-planta tropical. Distribuição de nectários extraflorais na flora lenhosa de comunidades tropicais. Relações antagônicas entre plantas e animais. Padrões de comunidade em sistemas naturais e agrícolas.

Bibliografia:  

M.BEGON, C.R. TOWNSEND, J.L. HARPER. 2007. Ecologia: De individuos a ecossistemas,4 ed. Artmed.

PRICE PW, LEWINSOHN TM, FERNANDES GW, BENSON WW, (eds.). 1991  Plant-animal interactions. Evolutionary ecology in tropical and temperate regions.  New York, Wiley-Interscience 639 pp.

Conservação e Extinção

Nível: Mestrado e Doutorado.

Obrigatória: Não.

Carga Horária: 15 horas.

Créditos: 1.

Professor: Maurício Lopes de Faria.

Ementa: Conceito de biodiversidade e biologia da conservação, relacionado às crise atual de extinção. Perda de diversidade, grandes eventos de extição, teoria de conservação da natureza, Limiar de percolação e teoria dos corredores.

Bibliografia:  

CAUGHLEY, G & GUNN, A. Conservation Biology in Theory and Practice. 460p., 1995.

PRIMACK, B. R & RODRIGUES, E. 2001. Biologia da Conservação. Londrina: Ed. Midiograf. (Livro-texto)

LEWINSOHN, T. M. e PRADO, P. I. 2002. Biodiversidade brasileira – síntese do estado atual do conhecimento. São Paulo: Editora Contexto. 176 p.

MYERS, N., MITTERMEIER, R. A., MITTERMEIER, C. G., FONSECA, G. A. e KENT, J. 2000. Biodiversity hotspots for conservation priorities. Nature 403: 853-858.

SOULÉ, M. E. 1986. Conservation Biology: the Science of scarcity and diversity. Sunderland: Massachusetts. Sinauer Associates Inc. 584p.

TERBORGH, J., VAN SCHAIK, C., DAVENPORT, L., RAO, M. 2002. Tornando os parques eficientes: estratégias para a conservação da natureza nos trópicos. Curitiba: Editora UFPR. 518 p.

WILSON, E. O. Biodiversidade. Rio de Janeiro, Editora Nova Fronteira. 1997.

WILSON, E. O. 2002. O futuro da vida: um estudo da biosfera para a proteção de todas as espécies, inclusive a humana. Rio de Janeiro: Ed. Campus. 242 p.

Determinismo e Acaso em Ecologia

Nível: Mestrado e Doutorado.

Obrigatória: Não.

Carga Horária: 15 horas.

Créditos: 1.

Professor: Maurício Lopes de Faria.

Ementa: Cânone de estudos ecológicos, a busca por padroes e sua falácia. Determinismo versus o acaso. Modelos nulos e Caos em Ecologia.

Bibliografia:  

GOTELLI NICHOLAS J. 1996.Null Models in Ecology. Smithsonian. Washington DC. 368pp.

J. M. CUSHING, R. F. COSTANTINO,B. DENNIS,R. DESHARNAIS,S. M. HENSON. 2003. Chaos in Ecology: Experimental Nonlinear Dynamics. Academic Press, London U.K. 245pp.

Dinâmica da Comunidade em Dosseis de Florestas Tropicais

Nível: Mestrado e Doutorado.

Obrigatória: Não.

Carga Horária: 15 horas.

Créditos: 1.

Professor: Frederico de Siqueira Neves.

Ementa: Apresentação do contexto teórico da disciplina Ecologia de dossel e das técnicas para o desenvolvimento da pesquisa no dossel florestal. Panorama da pesquisa em dossel no Brasil. Estudos de caso de interação planta-animal.

Bibliografia:  

LOWMAN, Margaret D.; MOFFETT, Mark. The ecology of tropical rain forest canopies. Trends in ecology & evolution, v. 8, n. 3, p. 104-107, 1993.

RUSSELL, Graham; MARSHALL, Bruce; JARVIS, Paul G. Plant canopies: their growth, form and function. Cambridge University Press, 1990.

Diversidade Funcional das Interações entre Microrganismos e Plantas

Nível: Mestrado e Doutorado.

Obrigatória: Não.

Carga Horária: 15 horas.

Créditos: 1.

Professor: Henrique Maia Valério.

Ementa: Biodiversidade microbiana. A microbiota associada aos vegetais: fixadores de nitrogênio, fungos micorrízicos, endófitos, epifíticos e estratégias de controle de patógenos em plantas. Ecologia molecular na variabilidade genética/funcional em microrganismos associados às plantas. Proteômica e Metabolômica das interações microbianas e plantas vasculares em geral.

Bibliografia:  

AZEVEDO, J.L. (1998) Genética de Microrganismos. Ed. Universidade Federal de Goiás. Goiânia, 478p. DOBEREINER, J. & PEDROSA, F. O. (1987) Nitrogen-fixing bacteria in nonleguminous crop plants. Science Tech. Publication, Madison, 154p.

ISAAC, S. (1992). Fungal-Plant interaction. Chapman & Hall, London, 418p.

MELO, I.S. & AZEVEDO, J.L. (1997) Microbiologia Ambiental. Ed. EMBRAPA, Jaguariúna, 438p.

MELO, I.S. & AZEVEDO, J.L. (1998) Ecologia Microbiana. Ed. EMBRAPA, Jaguariúna, 486p.

REDLIN, S.C. & CARRIS, L.M. (1996) Endophytic fungi in grasses and woody plants. APS Press. Am Phytopathol. Soc. St. Paul, Minnesota, 223p.

STACEY, G.; BURRIS, R.H. & EVANS, N.J. (1992) Biological Nitrogen fixation. Chapman & Hall, New York.

Ecologia Comportamental

Nível: Mestrado e Doutorado.

Obrigatória: Não.

Carga Horária: 15 horas.

Créditos: 1.

Professor: Ronaldo Reis Junior.

Ementa: Seleção Natural, Ecologia e Comportamento. Hipóteses em Ecologia Comportamental. Decisões Econômicas e o indivíduo. Coevolução do comportamento nas interações interespecíficas. Conflito Sexual e Seleção Sexual. Cuidado parental e sistemas de acasalamento. Sinais e sistemas de comunicação.

Bibliografia:  

Étienne Danchin; Giraldeau, L.-A. & Cézilly, F.Étienne Danchin; Giraldeau, L.-A. & Cézilly, F., ed. (2008), Behavioural Ecology, Oxford.

Krebs, J. R. & Davies, N. B. (1996), Introdução à Ecologia Comportamental, Atheneu.

Ecologia da Fragmentação

Nível: Mestrado e Doutorado.

Obrigatória: Não.

Carga Horária: 15 horas.

Créditos: 1.

Professor: Anderson Medeiro dos Santos.

Ementa: Conceitos de fragmentação e perda de habitat. Principais causas da fragmentação. Consequências da fragmentação na paisagem, comunidades e populações. Fragmentação e dinâmica populacional. Aspectos dos fragmentos e da matriz e suas relações com as dinâmicas de populações e estruturação de comunidades. Consequências genéticas.

Bibliografia:  

CUSHMAN, S.A. (2006) Effects of habitat loss and fragmentation on amphibians: A review and prospectus. Biological Conservation, 128(2): 231–40.

EHRLICH, P.R. (1995) The scale of the human enterprise and biodiversity loss. In: Lawton, J.H., May, R.M. (Eds.), Extinction Rates. Oxford University Press.

FAHRIG, L. (2003) Effects of Habitat Fragmentation on Biodiversity. Annual Review of Ecology, Evolution and Systematics, Vol. 34, pp. 487-515.

KEYGHOBADI, N. (2007) The genetic implications of habitat fragmentation for animals. Canadian Journal of Zoology, 85(10): 1049–64

Ecologia das Doenças Infecciosas e Emergentes

Nível: Mestrado e Doutorado.

Obrigatória: Não.

Carga Horária: 15 horas.

Créditos: 1.

Professor: Magno Augusto Zaza Borges.

Ementa: Efeitos do parasitismo nas populações e comunidades de hospedeiros e na biodiversidade. Ecologia de populações e de comunidades de parasitos. Biodiversidade e efeito de diluição. Ecologia das zoonoses.

Bibliografia:  

Goater TM, Goater CP, Esch GW. Parasitism: the diversity and ecology of animal parasites. Cambridge University Press; 2013 Dec 16.

Poulin R. Evolutionary ecology of parasites. Princeton university press; 2011 Jun 27.

Thomas F, Guégan JF, Renaud F, editors. Ecology and evolution of parasitism. New York: Oxford University Press; 2009.

Ecologia de ecossistemas

Nível: Mestrado e Doutorado.

Obrigatória: Não.

Carga Horária: 15 horas.

Créditos: 1.

Professor: José Francisco Gonçalves Junior.

Ementa: Os diferentes níveis de organização ecológica. Definição de ecossistemas. Fluxos de energia e ciclagem de matéria. Produtividade primária: fatores restritivos e padrão global. Decomposição. Tipos de ecossistemas naturais. Ecossistemas urbanos e agrícolas. Alterações antrópicas em ecossistemas em escala local e global.

Bibliografia:  

Forbes, S.A. 1887. The lake as a microcosm. Bulletin of the Peoria Scientific Association 1887:77-87.

Wu, J. e O.L. Loucks. 1995. From balance of nature to hierarchical patch dynamics: a paradigm shift in ecology. The Quarterly Review of Biology 70: 439-466.

O’Neill, R.V., D.L. DeAngelis, J.B. Waide e T.F.H. Allen. 1986. A hierarchical concept of ecosystems. Princeton University Press. Princeton.

Ab"Sáber, A. 2003. Os domínios de natureza no Brasil. Ateliê Editorial. Cotia.

Ecologia Evolutiva de Parasitos

Nível: Mestrado e Doutorado.

Obrigatória: Não.

Carga Horária: 15 horas.

Créditos: 1.

Professor: Magno Augusto Zaza Borges.

Ementa: Origem do parasitismo e a evolução dos sistemas parasito-hospedeiro. Relação parasito-hospedeiro. Estratégias de exploração de hospedeiro. Especificidade de hospedeiros. Distribuição espacial dos parasitos. Infracomunidades de parasitos. Comunidades componentes e a fauna parasitária.

Bibliografia:  

Goater TM, Goater CP, Esch GW. Parasitism: the diversity and ecology of animal parasites. Cambridge University Press; 2013 Dec 16.

Poulin R. Evolutionary ecology of parasites. Princeton university press; 2011 Jun 27.

Thomas F, Guégan JF, Renaud F, editors. Ecology and evolution of parasitism. New York: Oxford University Press; 2009.

Ecologia Química

Nível: Mestrado e Doutorado.

Obrigatória: Não.

Carga Horária: 15 horas.

Créditos: 1.

Professor: Ronaldo Reis Junior.

Ementa: Introdução geral à ecologia química; Interações e mediações químicas para obtenção de recursos; Ecologia química e territorialidade; Ecologia química da defesa de plantas; Ecologia química da defesa de animais; Ecologia química e reprodução; Ecologia química e interações sociais; Ecologia química aplicada.

Bibliografia:  

Breithaupt, T. & Martin T. (2011) Chemical communication in crustaceans. New York: Springer Verlag.

Del-Claro, K. & Torezan-Silingardi, H. M. (Eds.) (2012) Ecologia das Interações Plantas-Animais: Uma Abordagem Ecológico-Evolutiva. Technical Books.

Dicke, M. & Takken, W. (Eds.) (2006) Chemical Ecology: From Gene to Ecosystem. Springer.

Müller-Schwarze, D. (2006) Chemical ecology of vertebrates. Cambridge University Press, Cambridge.

Souza-Filho, A.P. (Ed.) (2008) Ecologia química: a experiência brasileira. Embrapa Amazônia Oriental.

Wajnberg, E. & Colazza, S. (Eds) (2013) Chemical Ecology of Insect Parasitoids. John Wiley & Sons, Ltd.

Estabilidade em Comunidade Animal

Nível: Mestrado e Doutorado.

Obrigatória: Não.

Carga Horária: 15 horas.

Créditos: 1.

Professor: Waldney Pereira Martins.

Ementa: Caracterização de comunidade: estrutura, quantidade e estabilidade. Resistência, Resiliência, Elasticidade e Amplitude. Estado Múltiplos de Estabilidade. Modelos matemáticos de estabilidade.

Bibliografia:  

BEGON, M.; TOWNSEND, C. R.; HAPER, J. L. Ecologia: de indivíduos a ecossistemas. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2007.

Evolução do Comportamento Animal

Nível: Mestrado e Doutorado.

Obrigatória: Não.

Carga Horária: 15 horas.

Créditos: 1.

Professor: Ronaldo Reis Junior.

Ementa: Uma Abordagem Evolucionista do Comportamento, causas proximais e distais. O Desenvolvimento do Comportamento. O Controle e organização do Comportamento. Evolução e adaptação do comportamento.

Bibliografia:  

Alcock, J. (2011). Comportamento animal: uma abordagem evolutiva. 9ª ed. Porto Alegre: Artmed. 606pp.

Dawkins, M. S. (2007), Observing Animal Behaviour: Design and analysis of quantitative data, Oxford University Press.

Barnard, C. J. (2003). Animal behavior : mechanism, development, function, and evolution. 726p.

Filogeografia

Nível: Mestrado e Doutorado.

Obrigatória: Não.

Carga Horária: 15 horas.

Créditos: 1.

Professor: Luiz Alberto Dolabela Falcão.

Ementa: Padrões e processos que influenciam na distribuição das linhagens genéticas das espécies em um contexto geográfico; reconstrução da história das linhagens e diversificação; filogeografia e conservação.

Bibliografia:  

Avise, JC. (2000) Phylogeography: the history and formation of species.

Dantas, JPM. (2013) Introdução à Filogeografia aplicada a conservação biológica de Vertebrados Neotropicais.

Genética da Conservação

Nível: Mestrado e Doutorado.

Obrigatória: Não.

Carga Horária: 15 horas.

Créditos: 1.

Professor: Márcio Antônio Silva Pimenta.

Ementa: Objetivos e a importância da conservação da biodiversidade. Espécies em perigo de extinção: identificação. Causas das extinções. Analisar, comparativamente, as estratégias de conservação em áreas naturais e em bancos de germoplasma. Genética e extinção.

Bibliografia:  

J.C. AVISE &; J.L. HAMRICK. 1996. Conservation Genetics. Case Histories from Nature. Chapman &; Hall, New York, N.Y.

R. FRANKHAM, J.D. BALLOU &; BRISCOE, D.A. 2002. Introduction to Conservation Genetics, Cambridge, UK, 617 pp.

P.L. FIEDLER &; J.K. JAIN. 1992. Conservation Biology. The Theory and Pratice of Nature Conservation, Preservation and Management. Chapman and Hall.

V. LOESCHKE, J. TOMIUK &; S.K. JAIN. 1994. Conservation Genetics. Birkhauser-Verlag.

B. SCHIERWATER, B. STREIT, G.P. WAGNER &; R. DE SALLE. 1994. Molecular Ecology and Evolution: Approaches and Applications. Birkhauser Verlag, Basel, Switzerland.

Gestão de Recursos Naturais

Nível: Mestrado e Doutorado.

Obrigatória: Não.

Carga Horária: 15 horas.

Créditos: 1.

Professor: Márcio Antônio Silva Pimenta.

Ementa: Recursos Naturais: Conceitos e princípios da Gestão de Recursos Naturais. Gestão da Biodiversidade. Desenvolvimento sustentável. Valoração econômica dos recursos naturais.

Bibliografia:  

May, P.H. (Org.). Economia do meio ambiente: teoria e prática. 2 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. 379 p.

Reis, L.B.; Fadigas, E. A.A.; Carvalho, C.E. Energia, recursos naturais e a prática do desenvolvimento sustentável. Barueri, SP: Manole, 2005. 415p. (Coleção Ambiental).

Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis. Gestão de Recursos Naturais. MMA/IBAMA, Brasília, 2000.

Interações Ecológicas

Nível: Mestrado e Doutorado.

Obrigatória: Não.

Carga Horária: 15 horas.

Créditos: 1.

Professor: Luiz Alberto Dolabela Falcão.

Ementa: Evolução das interações; interações agonísticas e antagonísticas; gradualismo; papel das interações na estrutura de comunidades.

Bibliografia:  

BEGON, M.; TOWNSEND, C. R.; HAPER, J. L. Ecologia: de indivíduos a ecossistemas (2007). 4 ed. Artmed.

TOWNSEND, C.R.; BEGON, M.; HARPER, J. L. Fundamentos em ecologia (2009). 3 ed. Artmed 576pp.

RICKLEFS, R. E. Economia da Natureza (2010). 6 ed. Guanabara Koogan 536pp.

Introdução às Redes de Interações

Nível: Mestrado e Doutorado.

Obrigatória: Não.

Carga Horária: 15 horas.

Créditos: 1.

Professor: Walter Santos de Araújo.

Ementa: Histórico do estudo de redes de interação. Introdução à teoria de redes. Descritores ao nível de espécie. Descritores ao nível de redes. Redes antagonísticas vs. mutualísticas.

Bibliografia:  

Dormann et al. (2009) Indices, graphs and null models - analyzing bipartite ecological networks. The Open Ecology Journal 2: 7-24.

Lewinsohn et al. (2006) Structure in plant-animal interaction assemblages. Oikos 113: 174-184.

Rosa, A.M. (2002). Elementos para uma teoria geral das redes (Redes e Imitação). In: Marcos, M.L. Miranda, J.B. (org.). A Cultura das Redes, pp. 93-114.

Metabolismo Secundário de Plantas

Nível: Mestrado e Doutorado.

Obrigatória: Não.

Carga Horária: 15 horas.

Créditos: 1.

Professor: Geraldo Aclecio Melo.

Ementa: Visão geral do metabolismo de plantas; Principais classes de metabólitos secundários, suas rotas biossintéticas; Metabólitos secundários e funções biológicas; Usos e perspectivas de uso dos metabólitos secundários pelo homem; Ocorrência em plantas.

Bibliografia:  

DAY, P.M. & HARBORNE, J.B. Plant Biochemistry. London, UK, Academic Press, 1997, 571p.

WINK, M. Biochemistry of Plant Secondary Metabolism. Annual Plant Reviews, volume 2.

TAIZ, L.; ZEIGER, E. Fisiologia Vegetal. 3. ed. São Paulo: Artmed Editora, 2013. 719p.

Metapopulações

Nível: Mestrado e Doutorado.

Obrigatória: Não.

Carga Horária: 15 horas.

Créditos: 1.

Professor: Mário Marcos do Espírito Santo.

Ementa: Dinâmica de populações locais. Extinção e colonização. Modelo de Levins. Efeito resgate. Modelo doador-receptor. Modelo continente-ilha. Modelos de metapopulações estruturadas. Conservação e manejo de metapopulações.

Bibliografia:  

Gotelli N. J. 2009. Ecologia. 4ª ed. Ed. Planta.

Hanski, I. 1999. Metapopulation Ecology. Oxford.

Begon M., Townsend C. R., Harper J. L. 2007. Ecologia: de indivíduos a ecossistemas. 4ª ed. Ed. Artmed.

Modelos Estocásticos de Crescimento

Nível: Mestrado e Doutorado.

Obrigatória: Não.

Carga Horária: 15 horas.

Créditos: 1.

Professor: Mário Marcos do Espírito Santo.

Ementa: Crescimento exponencial com efeitos da estocasticidade ambiental e demográfica. Crescimento logístico com variações aleatórias e periódicas na capacidade de suporte. Aplicações de modelos estocásticos.

Bibliografia:  

Gotelli N. J. 2009. Ecologia. 4ª ed. Ed. Planta.

Begon M., Townsend C. R., Harper J. L. 2007. Ecologia: de indivíduos a ecossistemas. 4ª ed. Ed. Artmed.

Begon, M., Mortimer, M. & Thompson, D . J. 1996. Population Ecology: A Unified Study of Animals and Plants, 3a. Ed. Wiley-Blackwell.

Modelos Matriciais

Nível: Mestrado e Doutorado.

Obrigatória: Não.

Carga Horária: 15 horas.

Créditos: 1.

Professor: Maurício Lopes de Faria.

Ementa: Modelos populacionais determinísticos. Fundamentos de algebra linear, Uso de Matrizes na modelagem populacional.

Bibliografia:  

M.BEGON, C.R. TOWNSEND, J.L. HARPER. 2007. Ecologia: De individuos a ecossistemas,4 ed. Artmed.

H. ANTON, C. RORRES. 2012. Álgebra Linear com Aplicações - 10.ed. Wiley&Sons

Mudanças no Uso da Terra e Políticas de Conservação

Nível: Mestrado e Doutorado.

Obrigatória: Não.

Carga Horária: 15 horas.

Créditos: 1.

Professor: Mário Marcos do Espírito Santo.

Ementa: Tipos de mudanças no uso da terra e seus principais vetores; padrões globais de mudanças e suas consequências diretas e indiretas; estratégias de conservação; políticas ambientais e de desenvolvimento; criação de áreas protegidas e suas consequências ambientais e sociais; acordos internacionais; REDD+.

Bibliografia:  

Lambin, E. F., H. Geist. 2006. Land-Use and Land-Cover Change Local Processes and Global Impacts. Springer, Berlin.

Naeem, S., D. E. Bunker, A. Hector, M. Loreau, C. Perrings. 2009. Biodiversity, Ecosystem Functioning, and Human Wellbeing. Oxford University Press, Oxford.

Alier, J.M., 2007. O ecologismo dos pobres. São Paulo: Contexto.

Padrões Locais e Regionais em Comunidades

Nível: Mestrado e Doutorado.

Obrigatória: Não.

Carga Horária: 15 horas.

Créditos: 1.

Professor: Marcílio Fagundes

Ementa: Padrões em comunidades naturais: Processos regionais (gradiente latitudinal, teoria da biogeografia insular, biogeografia de vicariância); processos locais (teoria da cascata trófica, teoria do distúrbio intermediário, sucessão ecológica). Fluxo de energia e produtividade de sistemas naturais; ecologia da paisagem: manejo de áreas degradadas.

Bibliografia:  

BEGON, M.; TOWNSEND, C. R.; HARPER, J. L. 2007. Ecologia: de indivíduos a ecossistemas, 4 ed. Artmed, Porto Alegre.

GOTELLI, N. J. 2007 Ecologia. Ed. Planta, Londrina.

MORIN, P. J. 2011. Community ecology, 2nd ed. Wiley ­Blackwell, Oxford.

ROSENZWEIG, M. L. 1995. Species diversity in space and time. Cambridge University, Cambridge.

Pesquisa Etnoecológica e sua Aplicação

Nível: Mestrado e Doutorado.

Obrigatória: Não.

Carga Horária: 15 horas.

Créditos: 1.

Professor: Ana Paula Glinfskoi Thé.

Ementa: Conceito e marco teórico da etnoecologia; conceito e exemplos de conhecimentos ecológicos tradicionais (“TEK”); conceito de sociobiodiversidade; análise ambiental a partir de sistemas socioecológicos; gestão a partir de manejo comunitário adaptativo; o enfoque da etnoconservação.

Bibliografia:  

Berkes, Fikret. 2004. Rethinking community based conservation. Conservation biology. Vol. 18. Issue 3. 612-630.

COLCHESTER, Marcus. Resgatando a natureza: comunidades tradicionais e áreas protegidas. Etnoconservação: novos rumos para a proteção da natureza nos trópicos. São Paulo: Hucitec, p. 225-256, 2000.

Diegues, Antonio Carlos. “Etnoconservação da natureza: enfoques alternativos.” Etnoconservação: novos rumos para a proteção da natureza nos trópicos. São Paulo: Hucitec 2 (2000): 1-46.

F Berkes, J Colding, C Folke. Rediscovery of traditional ecological knowledge as adaptive management. Ecological applications, 2000 - Eco Soc America.; Folke, C. 2004.

Traditional knowledge in social–ecological systems. Ecology and Society 9(3): 7.; GOMEZ-POMPA, A.; KAUS, A. 1992. Taming the Wilderness Myth. BioScience, v. 42, n. 4, p. 271–279.

KALIKOSKI, Daniela Coswig; SEIXAS, Cristiana Simão; ALMUDI, Tiago. Gestão compartilhada e comunitária da pesca no Brasil: avanços e desafios. Ambiente & Sociedade, v. 12, n. 1, p. 151-172, 2009.

Posey, Darrell Addison. “Indigenous management of tropical forest ecosystems: the case of the Kayapo Indians of the Brazilian Amazon.” Agroforestry Systems 3.2 (1985): 139-158.

TOLEDO, V. M. e BARRERA-BASSOLS, N. A etnoecologia: uma ciência pós-normal que estuda as sabedorias tradicionais.; TOLEDO, Victor M. Etnoecology. A Conceptual Framework for the Study of Incligenous Knowledge of Nature. In: STEPP, J.; WYNDHAM, F.S. and ZARGER, R.K. (edt.) Ethnobiology and Biocultural Diversity. Proceedings of the Seventh International Congress of Etnobiology. The International Society of Ethobiology, 2002: 511-522.

Turner et al. “Traditional Ecologycal knowledge and Wisdom of aborigenals people in Britsh Columbia”. Ecological Applications 10 (5). 2000 pp 1275-1287.

Recursos Naturais

Nível: Mestrado e Doutorado.

Obrigatória: Não.

Carga Horária: 15 horas.

Créditos: 1.

Professor: Márcio Antônio Silva Pimenta.

Ementa: Recursos naturais: conceitos, classificação, distribuição geográfica e utilização. Sociedade e Natureza. Estratégias Mundiais para a conservação dos recursos naturais. Planeta terra.

Bibliografia:  

Matos, K. M. C. Valoração Econômica do Meio Ambiente. São Carlos: RIMA, 2004.

Bensusan, N. Conservação da Biodiversidade em áreas Protegidas. Rio de Janeiro: FGV, 2006.

Rickleft, R. A economia da natureza. 3a Ed. Rio de Janeiro. Ed. GuanabaraKoogan, 1996.

Mendes, P. C. Recursos Naturais. Uberlândia: ROMA, 2007.

Regeneração Natural de Ecossistemas Terrestres

Nível: Mestrado e Doutorado.

Obrigatória: Não.

Carga Horária: 15 horas.

Créditos: 1.

Professor: Mário Marcos do Espírito Santo.

Ementa: Modelos de sucessão ecológica; fatores que afetam a regeneração da flora e da fauna; cronossequências; regeneração funcional e dos serviços ecossistêmicos; interações ecológicas em gradientes sucessionais; regeneração assistida.

Bibliografia:  

Walker, L. R., Walker, J., Hobbs, R. J. 2007. Linking Restoration and Ecological Succession. Springer, Berlin.

Begon M., Townsend C. R., Harper J. L. 2007. Ecologia: de indivíduos a ecossistemas. 4ª ed. Ed. Artmed.

Chazdon, R.L., 2014. Second growth: the promise of tropical forest regeneration in an age of deforestation. University of Chicago Press.

Sucessão Ecológica

Nível: Mestrado e Doutorado.

Obrigatória: Não.

Carga Horária: 15 horas.

Créditos: 1.

Professor: Anderson Medeiros dos Santos.

Ementa: Arquitetura das árvores. Dinâmica de florestas - sucessão ecológica. Mudanças no tempo da composição e estrutura de florestas. Efeitos ecológicos das ações antrópicas sobre os ecossistemas naturais.

Bibliografia:  

FRANZ, H.A. Ecologia florestal. Santa Maria: UFSM, 1978. 230p.

M. CRAWLEY, 1997. Plant Ecology. 2ed. Blackwell Science Ltd.

Variabilidade e Especiação

Nível: Mestrado e Doutorado.

Obrigatória: Não.

Carga Horária: 15 horas.

Créditos: 1.

Professor: Márcio Antônio Silva Pimenta.

Ementa: Sistemas reprodutivos. Teoria geral da endogamia. Tamanho efetivo populacional. Medidas de parentesco. Isolamento reprodutivo. Fluxo gênico. Mecanismos de especiação. Módulos de especiação.

Bibliografia:  

Avise, J.C. 2000. Phylogeography. The History and Formation of Species. Harvard University Press, Cambridge, Massachusetts.

Matioli, S. R.; Fernandes, F. M. C. Biologia molecular e evolução. São Paulo: Holos, 2012.

Ridley, M. (2006). Evolução. 3ª ed. ArtMed Editora, Porto Alegre, RS. 752p.

Schierwater, B.; Streit, B.; Wagner G.P. &; Salle, R. 1994. Molecular Ecology and Evolution: Approaches and Applications. Birkhauser Verlag, Basel, Switzerland.

Templeton, A. R. (2011). Genética de Populações e Teoria Microevolutiva, SBG, Ribeirão Preto, SP, 705p.

Weir, B. (1996). Genetic Data Analysis II - Methods for Discrete Population Genetic Data. Sinauer Associates Inc., Sunderland, MA, USA.